Feira de Santana está na mira do PL para as eleições do ano que vem
Feira de Santana está no foco do PL para as eleições municipais do ano que vem. O presidente estadual do partido na Bahia, João Roma, destacou a importância da maior cidade do interior do Nordeste para os planos da legenda em entrevista nesta quinta-feira (9), à rádio Princesa FM, de Feira de Santana.
“O PL tem uma ligação muito forte com Feira de Santana, onde tivemos uma votação expressiva no ano passado, tanto para a candidatura a presidente da República quanto ao Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa”, disse o líder liberal.
Roma revelou que esteve conversando com o presidente estadual do PSDB, Adolfo Viana, sobre as eleições em Feira. Não descartou a possibilidade de uma aliança com os tucanos para a disputa eleitoral na Princesa do Sertão. “Feira é uma cidade estratégica não só para a Bahia, mas para o Brasil. Vamos sonhar grande com os feirenses”.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser candidato a prefeito em Feira, devido à sua estreita relação com a cidade, Roma admitiu o forte laço que tem com a região e os muitos amigos, mas afirmou que, se for candidato a prefeito, será em Salvador. “Para Feira, vamos trabalhar nomes locais”.
A sua candidatura em Salvador ainda está sendo avaliada, mas o ex-ministro da Cidadania não descartou que seu nome possa encabeçar a chapa, embora o partido tenha também outros nomes para a disputa do Thomé de Souza. A presença da legenda na disputa é indiscutível. “Somos o maior partido do Brasil, com 99 deputados federais, e temos quase 20% de todo o tempo de rádio e TV”.
Roma também analisou os dois primeiros meses das gestões petistas no Brasil e na Bahia. “Começamos o ano com notícias que não são positivas, com medidas que são prejudiciais e atrasadas, como a volta da cobrança de impostos que gera processo inflacionário e arrocho principalmente entre os mais necessitados”.
O presidente do PL Bahia lembrou que o ex-governador Rui Costa, durante a campanha de 2022, defendeu a desoneração, mas que, ainda no final de seu governo, promoveu aumento de ICMS. “Isso empobrece e desanima a geração de empregos”, declarou João Roma. O ex-ministro também apontou o aumento das invasões de terra pelo MST como mais um retrocesso.
Apesar das notícias ruins de início de ano, Roma disse que não desistirá nem da Bahia nem do Brasil. “O PL cresceu muito e precisa avançar em sua organicidade para representar a voz dos brasileiros”. Sobre a escolha da ex-primeira-dama Aline Peixoto como nova conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), observou que o episódio mostra que o PT a todo tempo só quer ‘boquinha’ para seus aliados.